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Tudo sobre Enfisema Pulmonar: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

Clínica CDRA • dez. 05, 2019
O cigarro e a inalação de outros tipos de fumaça tóxica são os maiores responsáveis pelas doenças respiratórias. Muitas vezes, porém, o fumante apresenta alguns sintomas comuns, como tosse e cansaço, e não desconfia que está doente.

Esse é o caso do paciente com enfisema pulmonar, uma doença respiratória grave que costuma se desenvolver nos pulmões de quem fuma ou fumou cigarro por muitos anos.

O enfisema pulmonar, como é popularmente conhecida a DPOC - doença pulmonar obstrutiva crônica, leva à perda de elasticidade dos pulmões e à destruição dos alvéolos pulmonares, causando uma série de desconfortos que variam de leves a bastante intensos.

Neste artigo, traremos as principais informações sobre o enfisema pulmonar, você verá:

  • Sintomas iniciais e avançados;
  • Como é feito o diagnóstico;
  • Alternativas de tratamento para cada caso. 
Boa leitura!

Mas, afinal, quais são as causas do enfisema pulmonar?

O tabagismo é a sua causa número 1. Isso porque o cigarro é extremamente lesivo para os pulmões. Como a doença é causada pelo contato com fumaça, o cigarro vira o principal fator. Também temos que lembrar de outros fumos como narguilé, cachimbo, charuto. 

O contato com queimadas, fogão a lenha e carvoarias está também entre as causas que levam o paciente a, lentamente, desenvolver bolhas nos pulmões e inflamação dos brônquios.
Quais são os sintomas do enfisema pulmonar?
Os principais sintomas são:
  • Falta de ar;
  • Tosse crônica;
  • Sibilância;
  • Infecções respiratórias de repetição.
Por se tratar de uma doença crônica progressiva, os sintomas podem se manifestar de forma leve e, gradativamente, se tornar intensos e passar a exigir manobras médicas mais complexas, como o uso do cilindro de oxigênio para auxiliar o processo respiratório.

O enfisema pulmonar tem cura?

Infelizmente, a doença é incurável, mas é possível controlar os sintomas e melhorar bastante a qualidade de vida do paciente com o tratamento adequado. 

Para isso, é importante que o paciente procure ajuda médica o quanto antes, podendo assim chegar a um diagnóstico preciso. O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados pelo paciente e pela análise de seu histórico de vida. 

Para complementar o diagnóstico, o médico pode solicitar exames de imagem, como a tomografia do tórax, e a prova da função pulmonar, conhecida como espirometria. Esse exame mede o volume de ar respirado para verificar se a capacidade do pulmão é satisfatória ou não.

Vale lembrar que a função pulmonar deve ser feita com frequência por pacientes fumantes, como forma de rastrear a doença e começar a agir antes que o enfisema atinja níveis maiores e os sintomas comecem a se manifestar.

A partir do diagnóstico, o que fazer?

Existem diversas medicações inalatórias que ajudam a aliviar os sintomas do paciente, além delas, podemos citar algumas ferramentas importantes que protegem os pulmões e trazem maior qualidade de vida ao portador do enfisema pulmonar:
Atividade física;
  • Fisioterapia respiratória;
  • Reabilitação pulmonar. 
Geralmente, o tratamento dos sintomas é o suficiente, mas em alguns casos, quando o paciente está em fase terminal, pode ser necessário o uso de cilindro de oxigênio e até mesmo o transplante de pulmão.

É importante lembrar que o paciente fumante deve eliminar imediatamente o hábito de fumar de sua rotina e deve atentar-se também ao calendário de vacinação. Manter as vacinas de gripe e pneumonia em dia é essencial para evitar as infecções respiratórias de repetição.

Além de o tratamento em geral não ser muito caro, é também disponibilizado pelo SUS, basta o paciente consultar um médico pneumologista para conseguir o diagnóstico preciso.

Qual a expectativa de vida do paciente diagnosticado com enfisema pulmonar?

Após o diagnóstico, a expectativa de vida do paciente varia bastante de acordo com a gravidade do acometimento. A maioria das pessoas vive mais de 10 anos, entretanto nos casos graves a expectativa pode ser menor que 5 anos. A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo, das quais 65 têm doença moderada ou grave. 

Os dados foram divulgados em 2017 pelo Fórum Internacional de Doenças Respiratórias em seu relatório sobre o Impacto Global da Doença Respiratória.
Como se prevenir do enfisema pulmonar?
Desencorajar os indivíduos a começar a fumar e encorajar os fumantes a reduzir e parar de fumar são as primeiras e mais importantes prioridades na prevenção da DPOC.

Além disso, manter um estilo de vida saudável, praticar exercícios e viver em contato com a natureza, longe da poluição, também são maneiras efetivas de se prevenir da doença!
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E então, o que achou deste artigo? Esperamos ter esclarecido as principais dúvidas sobre o enfisema pulmonar. Continue acompanhando nossas publicações no nosso blog!


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