Tudo que você precisa saber sobre o diagnóstico de DPOC
Realizar o diagnóstico de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) é fundamental, porque permite direcionar o melhor tratamento e, assim, devolver a qualidade de vida ao paciente.
Quando se pensa em doença pulmonar, o diagnóstico muitas vezes requer a realização de análise clínica e exames específicos. Isso porque os sintomas são comuns a diversas complicações que atingem o trato respiratório, o que pode gerar confusão caso a avaliação seja superficial.
Mas afinal, como saber se tenho DPOC? Continue a leitura e veja mais!
Como é realizado o diagnóstico de DPOC?
O diagnóstico de DPOC costuma ter várias etapas. São elas:
1 – Avaliação dos sintomas
Inicialmente, o médico analisa os sintomas que o paciente apresenta. De forma geral, os sinais mais comuns de DPOC são:
- Falta de ar ou dificuldade para respirar
- Tosse persistente
- Presença de muco
- Chiado no peito
- Falta de energia
Ainda nesta etapa, é preciso informar se há histórico familiar desse tipo de doença, pois, apesar de raro, ela pode ter como causa a hereditariedade.
2 – Análise dos hábitos
Outro passo fundamental do diagnóstico de DPOC recai sobre os hábitos do paciente, com destaque para o tabagismo. Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, estima-se que 90% dos portadores dessa doença sejam fumantes ou ex-fumantes. Neste último caso, o perfil mais comum são pessoas acima de 40 anos que tenham fumado por pelo menos 10 anos.
Além disso, é importante avaliar se há exposição frequente à poluição, poeira e demais resíduos tóxicos, pois eles também podem irritar o pulmão e desencadear no problema.
3 – Realização de testes de função pulmonar
Em muitos casos, somente após a realização de testes específicos que é possível determinar que doença se trata. Através dele, são medidos:
- A quantidade de ar que o paciente consegue inspirar e expirar;
- A rapidez com que o processo de expiração ocorre;
- Nos aparelhos mais sofisticados, é possível medir a capacidade de absorção de oxigênio para a corrente sanguínea pelos pulmões e a quantidade de ar que conseguimos armazenar.
Entre eles, destaca-se a espirometria , um teste não-invasivo considerado simples e rápido. A sua realização consiste em soprar em um bocal o máximo possível de ar presente nos pulmões. Essa informação é transmitida para uma máquina chamada de espirômetro, que calcula a quantidade de ar soprada no primeiro segundo, a quantidade total de ar soprada e a quantidade de ar inspirada.
Esse exame permite o diagnóstico de DPOC, a gravidade em que a doença se encontra e, ainda, ajuda a detectá-la antes mesmo dos sintomas se desenvolverem. Além disso, caso não seja confirmada a existência de DPOC , os resultados podem direcionar a outras causas dos sintomas, como asma, fibrose pulmonar ou insuficiência cardíaca.
Outro exame que pode ser realizado é o teste de capacidade de difusão pulmonar , que tem como objetivo avaliar o grau de eficiência com que o oxigênio é enviado dos alvéolos para o sangue.
Também pode ser realizada a pletismografia , que consegue medir a quantidade de ar armazenada pelos pulmões, indicando um tamanho pulmonar normal, aumentado ou reduzido.
Por que é importante realizar o diagnóstico de DPOC?
É preciso ter em mente que a respiração é uma função primordial para o organismo e saúde como um todo. Caso os sintomas sejam mal diagnosticados ou não tratados adequadamente, eles podem piorar e, com isso, reduzir a qualidade de vida do paciente.
Além disso, essa doença é porta de entrada para outras complicações, principalmente infecções, câncer pulmonar e até doenças que envolvem o coração , visto que as funções destes órgãos estão intimamente ligadas.
Fique atento, um bom diagnóstico de DPOC é realizado somente com avaliação médica competente, exames e testes específicos, por isso a doença passa despercebida por muitas pessoas.
Procure um pneumologista e realize todos os exames que forem necessários para diagnosticar DPOC e iniciar a terapia que for mais apropriada para você!
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