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Bronquite Asmática: o que você precisa saber sobre ela?

Clínica CDRA • jun. 29, 2022

O corpo vive exposto a uma grande quantidade de ameaças todos os dias


Muitos dos perigos não são visíveis a olho nu e
apresentam um grande potencial para causar problemas para o sistema respiratório


Nesse sentido, devemos entender melhor sobre os
remédios para bronquite, que é uma doença comum no período de baixas temperaturas.



De modo geral, essa expressão é o nome popular dado à asma, que se trata de uma
inflamação dos brônquios e ocasiona o surgimento de sintomas desagradáveis, como falta de ar, chiado e bastante dificuldade para respirar.


Independentemente da
terminologia utilizada, é muito importante ficar atento a essa condição, principalmente pessoas que apresentam predisposição genética e estão mais suscetíveis às ameaças externas que podem desencadear o surgimento dessa doença.


Para ajudá-lo a evitar esse quadro clínico, este artigo abordará as principais causas e os
sintomas de bronquite asmática. Continue a leitura e saiba como se proteger de maneira mais adequada!


O que é a bronquite asmática? 

A bronquite asmática é o nome que se refere popularmente à asma.


Trata-se de uma doença crônica que causa a
inflamação dos brônquios que ocasiona a obstrução desses canais aéreos e a produção de um muco mais espesso — gerando espasmos musculares e dificultando a passagem do ar.


Essa condição é causada quando o indivíduo tem
contato direto com partículas e substâncias irritantes, como poeira e agentes químicos, como produtos de limpeza.


É importante deixar claro que a
bronquite asmática não é uma doença transmissível entre as pessoas, embora possa ser desencadeada por fatores genéticos. 


Dessa forma, se torna mais comum o aparecimento dos mesmos sintomas dentro de uma família. Em regra, a crise de asma é desencadeada individualmente. 


Isso significa que nem todas as pessoas que sofrem de asma vão
manifestar sintomas ao entrar em contato direto com os agentes alérgenos, como pólen, poeira e baixas temperaturas.


A bronquite asmática é uma doença crônica e é comum que ao longo da vida muitos pacientes apresentem melhora dos sintomas e possam, inclusive, não precisar de tratamento específico. 


Contudo, o acompanhamento médico é essencial para definição de qual melhor estratégia terapêutica ser seguida. O fato da doença ser crônica não significa que ela não possa ser controlada e o paciente ter uma vida normal. Para isso, é necessário ingerir a medicação prescrita e realizar os tratamentos indicados pelo médico, com o objetivo de reduzir os sintomas e controlar as crises.


Quais são os fatores de risco da bronquite asmática? 

A crise de bronquite asmática surge por meio de gatilhos específicos. Geralmente, ela está associada com a alergia respiratória. 


Nesse sentido, os indivíduos que estão mais vulneráveis têm alguma
tendência a apresentar outros tipos de alergias, como a alimentar ou de pele, por exemplo, também estão mais sujeitos a desenvolver a bronquite asmática.


Os principais fatores de risco que propiciam o surgimento dos sintomas da bronquite asmática são:


● Resfriado e outras viroses;

● Estresse;

● Fumaça de cigarro;

● Atividades físicas em excesso;

● Contato com fragmentos que causam alergia, como pólen, mofo, poeira, ácaros e fungos;

● Contato com substâncias químicas, como gases, produtos de limpeza e inseticidas;

● Consumo de determinados alimentos, como leite, ovos, peixes e frutos do mar.


Quais os sintomas da bronquite asmática?

As crises podem durar alguns minutos, como também podem se prolongar por vários dias. 


De uma forma geral, os principais sintomas da
bronquite asmática que estão mais presentes nos pacientes são:


● Falta de ar;

● Dificuldade para respirar;

● Respiração rápida e curta;

● Tosse seca ou com catarro;

● Chiado no peito;

● Sensação de peso no peito.


Qual medicação é recomendada para os quadros de Bronquite?

A bronquite asmática é caracterizada pela inflamação das vias aéreas, resultando na produção aumentada de muco espesso e irritação dos brônquios que acabam se contraindo e dificultando o ar de chegar até o pulmão.

Essa espécie de broncoespasmo é um quadro temporário. 


E é possível controlar essa condição por meio do uso de medicamentos específicos para asma. As principais maneiras de aliviar o incômodo causado pelas crises se dão por meio de alguns tratamentos:
medicamentos broncodilatadores e anti-inflamatórios e a nebulização, também conhecida como inalação.


Os ativos
broncodilatadores têm o papel de expandir o canal dos brônquios e permitir a passagem de ar de maneira adequada. No entanto, a função deles para por aí. Esse tipo de medicação não tem o potencial de atuar na inflamação e reduzir o risco de infecção


Por sua vez, os anti-inflamatórios contêm corticosteroides inalatórios que ajudam a
reduzir a inflamação e o inchaço presente nas vias respiratórias.


Outros métodos

Além da medicação, há outros métodos que trazem uma sensação de alívio para os sintomas da bronquite asmática.


Os grandes exemplos nesse sentido são a
inalação de soro fisiológico e a vaporização. Esse tratamento deixa o muco menos espesso, tornando-o mais fluido, e proporciona uma melhor entrada e saída de ar. 


Outra função dos nebulizadores é
permitir a dispensação de alguns medicamentos (tanto corticoide inalados como broncodiladores) dissolvidos no soro fisiológico e serão entregues diretamente nas vias aéreas inflamadas.


Também é importante mencionar que além das medicações para a bronquite asmática escolhido pelo médico, alguns hábitos de vida do paciente podem ocasionar a piora da condição. 


Por essa razão, o médico deve realizar uma avaliação completa do paciente, antes de determinar os melhores tratamentos.


Existe muito o que fazer para amenizar os sintomas da bronquite asmática. Entre os métodos recomendados, existem os que trazem alívio imediato dos sintomas, como os remédios específicos, e aqueles que ajudam a prevenir as crises. 


Por outro lado, a melhor forma de prevenção é por meio de
bombinhas convencionais contendo corticoides inalatórios com ou sem broncodilatadores em associação.


Quais os principais medicamentos para tratar e aliviar os sintomas de bronquite asmática? 

É muito importante reforçarmos que a bronquite asmática é uma doença inflamatória


Logo, o principal tratamento para doença são os corticoides inalados que atuam como potente tratamento anti-inflamatório das vias aéreas. 


Os broncodilatadores também são extremamente importantes pelo seu papel tanto imediato como de longo prazo no alívio de sintomas (principalmente falta de ar e chiado). 


Outros remédios como mucolíticos e outros agentes anti-inflamatórios também podem ser usados.


Confira melhor, a seguir, como cada um desses medicamentos atuam.


Broncodilatadores

Os broncodilatadores são um dos principais medicamentos recomendados em caso de sintomas de bronquite asmática


Eles são utilizados por meio de
inaladores e agem relaxando o músculo das vias respiratórias. Com isso, elas são abertas e aliviam o aperto torácico e a tosse, melhorando a respiração.


Alguns exemplos de medicamentos que são utilizados como
broncodilatadores são o salbutamol, salmeterol, formoterol, entre outros.


Corticoides

O uso de corticoides é indicado para reduzir a inflamação e a irritação nos pulmões. Alguns exemplos são: prednisona, fluticasona ou budesonida


Também são recomendados na inalação junto aos broncodilatadores, como o
salmeterol e o formoterol, que mencionamos no tópico anterior.


Analgésicos e anti-inflamatórios

Para tratar os sintomas como a febre e dores associadas à bronquite, é recomendado que os pacientes tomem analgésicos e anti-inflamatórios


Entretanto, nesses casos, o
ibuprofeno e qualquer anti-inflamatório não esteróide, como aspirina, naproxeno e nimesulida, não devem ser tomados de rotina porque inclusive podem agravar os sintomas da asma em alguns pacientes. Por esse motivo nunca realize a automedicação.


Mucolíticos e Expectorantes

Os mucolíticos, como bromexina, acetilcisteína e ambroxol, são exemplos de medicamentos que ajudam a aliviar a tosse mucosa. 


Os medicamentos agem na redução da densidade do muco, eliminando-o com mais facilidade.


Podem ser usados em situações especiais quando o paciente está muito secretivo, mas sempre em associação à terapia com corticoide inalados em associação com broncodilatadores.


Antibióticos

No diagnóstico, quando detectado a presença de bactérias no pulmão, que estão reduzindo as chances de melhora do paciente, é recomendado que haja o uso de medicamentos antibióticos. 


Entretanto, é importante ressaltar que nem toda crise de asma está associada a quadro de infecção bacteriana. Na verdade, a maioria das crises de asma não cursam com infecção associada, não sendo necessário o uso de antibiótico na maior parte das vezes.


Como reduzir as crises de Bronquite Asmática? 

Além da intervenção medicamentosa, algumas práticas podem ser adotadas pelos pacientes que sofrem com os sintomas da bronquite asmática. 


Confira agora algumas dicas importantes para evitar esse problema.


Prática de Exercícios Físicos

A prática de atividade física de forma periódica é muito recomendada para pacientes que sofrem de asma.


Em uma pesquisa realizada pela USP, na Faculdade de Medicina, 58 pacientes acometidos com a forma grave da doença apresentaram melhoras na estabilidade do quadro asmática após 30 minutos de esteira, duas vezes na semana.


Além disso, também foi observada mais
tolerância a fatores que irritam o sistema respiratório, como ácaro e fumaça.


Evite ambientes sujos

Locais sujos costumam ter mais bactérias e outros agentes que causam a inflamação e pioram a asma. Eles são muito encontrados em colchões, travesseiros, carpetes e bichos de pelúcia. 


Por esse motivo, sempre mantenha seus ambientes limpos e arejados.


Os sintomas podem não ter cura e serem extremamente difíceis de desaparecer. Apesar de os sinais se manifestarem de maneira desconfortável, é possível encontrar o melhor remédio para bronquite, que será recomendado pelo médico para fortalecer a região pulmonar e evitar a total obstrução dos canais respiratórios.


Dessa forma, o paciente acometido por essa condição clínica pode levar uma vida totalmente normal.


Quer saber mais sobre este assunto? Acesse a nossa
central educativa e confira!


Responsável Técnico:

Dr. Rodrigo Abensur Athanazio

CRM: 122658 | RQE: 42009 e 42010

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