Ao contrário do que muitos acreditam, o transplante de pulmão é reservado para pessoas que experimentaram outros medicamentos ou tratamentos para suas doenças respiratórias, mas suas condições não melhoraram o suficiente.
Dependendo da condição clínica do paciente, o
transplante de pulmão
pode envolver a substituição de um dos pulmões ou de ambos. Em algumas situações, os pulmões podem ser transplantados com o
coração
de um doador.
Embora o transplante de pulmão seja uma operação complexa e que pode envolver muitas complicações, trata-se de uma opção importante para pacientes com
doenças pulmonares avançadas
com a possibilidade de resgatar sua saúde e qualidade de vida.
Ao se deparar com a decisão de fazer um transplante de pulmão, saiba o que esperar da cirurgia em si, dos riscos potenciais e dos cuidados de acompanhamento.
Uma variedade de doenças e condições podem levar a danos irreversíveis pulmonares e impedir seu funcionamento eficaz. Algumas das causas mais comuns incluem:
O transplante de pulmão
não é o tratamento
mais indicado para qualquer doença pulmonar. Certos fatores podem indicar que o paciente
não seja um bom candidato para o procedimento. Embora cada caso seja considerado individualmente por um centro organizacional, um transplante de pulmão pode não ser apropriado se o paciente:
O transplante de pulmão pode melhorar substancialmente a qualidade de vida do paciente, assim como aumentar sua expectativa de vida. O primeiro ano após o transplante - quando as complicações cirúrgicas, rejeição e infecção representam as maiores ameaças - é o período mais crítico.
Infelizmente, a expectativa de vida relacionada ao transplante de pulmão
ainda é menor quando comparado ao transplante de outros órgãos sólidos
como coração, rim e fígado.
Entretanto, é válido salientar que a indicação do transplante de pulmão ocorre, sobretudo, quando o paciente apresenta um quadro
respiratório irreversível e com
grande risco
de
complicações graves, incluindo óbito, nos próximos dois anos.
Neste cenário, o transplante de pulmão passa a ser
uma opção terapêutica
eficaz e com grandes possibilidades de restaurar a funcionalidade pulmonar de pacientes que, muitas vezes, estão convivendo com o uso contínuo de suplementação de oxigênio e limitação aos mínimos esforços.
Muitos pacientes apresentam
bons resultados
conseguindo aumentar sua expectativa de vida em mais de
10 anos. A indicação do transplante pulmonar depende de uma decisão conjunta
entre o médico pneumologista, o paciente e sua família.
A depender da doença que acometeu o paciente, existem critérios específicos que devem ser levados em consideração e avaliados caso a caso.
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