A apneia do sono é uma das principais doenças responsáveis por impedir ou prejudicar o sono profundo e reparador, levando as pessoas a dormirem mal constantemente.
Assim, uma das grandes consequências da apneia é a má qualidade de vida, visto que não dormir bem acarreta problemas como sonolência diurna, fadiga, déficit de atenção, redução da memória e ganho de peso.
Com o tempo, os impactos na saúde podem se agravar, de modo que a apneia do sono se torna um fator de risco para outras doenças graves. Entenda mais, a seguir!
Se não tratada, a apneia do sono pode propiciar o surgimento de outras sérias doenças. Veja alguns exemplos:
Devido à obstrução da passagem do ar, a apneia causa queda da oxigenação do sangue, elevação do batimento cardíaco e aumento da pressão arterial.
Todas as alterações citadas podem propiciar o desenvolvimento de doenças do coração, como:
Noites mal dormidas podem gerar alterações metabólicas e hormonais. O hormônio leptina – que regula a ingestão alimentar e o gasto energético –, por exemplo, tem seus níveis reduzidos, prejudicando o controle do apetite.
Ao mesmo tempo, a produção do hormônio grelina aumenta, estimulando a fome e diminuindo a saciedade. Consequentemente, a apneia se torna um fator de risco para o ganho de peso.
A má qualidade do sono também afeta o equilíbrio de outros hormônios, como o cortisol, que está diretamente relacionado à glicemia. Ele faz o papel contrário da insulina, ou seja, faz aumentar os níveis de açúcar no sangue.
Quando sua taxa está elevada no organismo, a ação da insulina é prejudicada e o nível de glicemia aumenta. Como consequência, o paciente com apneia do sono pode desenvolver diabetes do tipo 2.
É importante ressaltar que, além dessas doenças, a apneia do sono também está comumente associada a acidentes de trânsito, visto que o cansaço constante devido às noites mal dormidas pode gerar cochilos involuntários na direção.
Mas, apesar da gravidade desse distúrbio, nem sempre os pacientes buscam confirmar o diagnóstico ou realizar um tratamento. Isso pode acontecer porque, muitas vezes, o paciente não percebe que ronca, não valoriza o ronco como doença ou não associa os sintomas que vem apresentando à apneia.
Contudo, como vimos, o quadro não só reduz a qualidade vida das pessoas, como pode provocar doenças ainda mais graves. Por isso, é fundamental consultar um especialista e buscar o diagnóstico correto.
Pacientes com ronco persistente, noites mal dormidas, dor de cabeça matinal e cansaço diurno excessivo, por exemplo, devem buscar um tratamento e acompanhar a existência de fatores de risco, a fim de evitar o agravamento do quadro.
Existem terapias respiratórias e equipamentos, como o CPAP, que impedem a ocorrência de apneias, permitindo que o paciente durma bem e evite complicações.
Para entender mais sobre apneia do sono e outras doenças respiratórias, confira a nossa Central Educativa!
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