O que é Pectus Excavatum?
O Pectus Excavatum ou Peito Escavado é uma afecção caracterizada por uma deformidade da parede torácica que consiste na depressão do esterno (osso do meio do peito) e de costelas na porção anterior do do tórax. O grau acometimento é variável desde casos leves que passam despercebidos até casos graves em que a deformidade gera, além de impacto estético, impacto na qualidade de vida dos pacientes. A condição pode estar presente desde a primeira infância, todavia, tende a se acentuar e se tornar mais aparente durante o crescimento dos ossos nos primeiros anos da adolescência.
Tratamento do Pectus Excavatum
O tratamento mais indicado depende da gravidade da deformidade e do impacto resultante na qualidade de vida. Este pode variar desde a observação clínica nos casos leves e sem impacto na qualidade de vida, fisioterapia em casos leves com impacto na qualidade de vida, órtese nos casos moderados e cirurgia nos casos de grande deformidade ou grande impacto na qualidade de vida.
Como funciona a cirurgia?
Classicamente realiza-se a correção proposta por Ravitch em que por meio de uma incisão no meio do tórax se ressecam as cartilagens costais deformadas e o esterno é reposicionado com ou sem fratura e com ou sem suporte. Os maiores inconvenientes dessa técnica é o tamanho e a posição da incisão.
Mais recentemente a técnica minimamente invasiva por videotoracoscopia com colocação da chamada barra de Nuss ganhou a preferência de muitos cirurgiões e de muitos pacientes por permitir uma correção esteticamente superior e com cicatrizes menores e melhor ocultáveis. O maior inconveniente desta técnica é a necessidade da remoção da barra, em geral, após 3 anos da colocação.
Um observação importante é que casos muito graves, principalmente os assimétricos, podem precisar de uma técnica cirúrgica combinada entre a colocação de barra de Nuss e o Ravitch clássico.
Em geral muito bom! Ela ocasiona a correção da deformidade de forma harmoniosa e com cicatrizes menores e posicionadas na lateral do tórax. A informação importante é que em alguns casos muito graves a técnica da com a Barra de Nuss pode não ser viável.
A maior parte dos pacientes necessitam de 5 a 7 dias de internação para controle adequado da dor e aprendizado postural. Entre 15 a 30 dias a maioria dos pacientes interrompem a medicação analgésica. O retorno às atividades físicas mais intensas (academia, corrida, etc) devem ser avaliadas após 30 dias de pós operatório para garantir a baixa probabilidade de rotação acidental da barra.
Em geral sim, pois o Pectus Escavatum é uma doença com reconhecido impacto na qualidade de vida, possuindo inclusive um código, o Q67.6, na Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Todavia, pode-se ter restrições em contrato a depender da operadora, além da não cobertura dos honorários da equipe médica.
Obrigada por entrar em contato conosco. Retornaremos assim que possível.
Ops, houve um erro ao enviar sua mensagem. Por favor, tente novamente mais tarde.
Copyright © 2024 Clínica CDRA
Rua Domingos de Morais, 2187, Cj 517 Torre Paris
Vila Mariana, São Paulo - SP, 04035-000, Brasil